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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Esfoliar os pés pode evitar e combater o chulé


Esfoliar os pés pode evitar e combater o chulé, recomenda dermatologista
Uma vez por semana, medida ajuda a tirar camada de queratina acumulada.
Médico Luiz Guilherme Castro participou do Bem Estar e tirou dúvidas da web.


Após o Bem Estar desta quinta-feira (10), o dermatologista Luiz Guilherme Castro tirou as principais dúvidas que chegaram sobre chulé pelo G1 e pelo Twitter.

Ele disse que não existe muita diferença entre os talcos disponíveis no mercado. Os que têm agentes bactericidas são mais eficientes. Já odor agradável do produto, como os mentolados, dá uma sensação melhor e refrescante, mas o que importa é a ação dele.

Para evitar o problema, muitas pessoas podem usar leite de magnésia, bicarbonato de sódio ou até limão (apenas o suco, sem a casca, para não correr o risco de manchar a pele), mas, depois de algum tempo, as bactérias se acostumam ao novo pH da pele e essa solução se torna ineficaz.
O médico recomendou a esfoliação dos pés para evitar e combater o chulé. A medida, indicada uma vez por semana, ajuda a remover a camada de queratina sobre os pés. É possível fazer essa descamação em casa, com lixas ou buchas vegetais.

Lavar os sapatos com álcool também pode ser uma alternativa, porque ele tem poder secativo e antisséptico, mas desde que isso não prejudique o material, como no caso do couro. Os tênis, por exemplo, podem ser limpos na máquina de lavar, e o intervalo de higienização deve ser mair ou menor dependendo do uso.
De acordo com o dermatologista, as mulheres têm, sim, chulé, mas com menos frequência, pois tendem a cuidar mais da higiene dos pés. Além disso, a opção delas por sandálias e sapatos mais abertos favorece a ventilação e inibe o odor desagradável.

Quem sofre de hiperidrose, ou seja, suor excessivo nas mãos, axilas e nos pés, pode ou não apresentar mau cheiro. Luiz Guilherme sugeriu a ida a um especialista para analisar o melhor tratamento. Há alguns por via oral, outros de aplicação local e ainda o botox, que deve ser reaplicado a cada seis meses, em geral.
Chulé em crianças pequenas não é comum, de acordo com o médico, porque as bactérias delas são bem diferentes das que vivem no corpo dos adultos. O cheiro ruim, nesse caso, pode ser provocado pela alimentação – como alho, cebola e condimentos –, mas aí o odor é generalizado, e não localizado apenas nos pés. A dica é revisar a dieta da criança e da família.

Luiz Guilherme explicou que as glândulas e bactérias das axilas e dos pés são distintas. Nos pés, o cheiro tem mais a ver com a degradação do suor e da queratina pelos micro-organismos. Já as micoses não têm uma relação direta com as bactérias que causam o chulé, mas esses fungos gostam de ambientes quentes e úmidos, então há uma sobreposição de bactérias, fungos e odor desagradável no mesmo lugar.
Por fim, o médico disse que, quanto mais água uma pessoa beber, mais chance tem de diluir as substâncias que podem desencadear o mau cheiro. Ele também esclareceu que os adolescentes sofrem com esse problema nas axilas por conta de alterações hormonais, mas nos pés aparentemente não há essa relação. A principal dificuldade nessa fase é com a higiene correta.


fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/03/esfoliar-os-pes-pode-evitar-e-combater-o-chule-recomenda-dermatologista.html
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